Liderado pelo Presidente da Comunidade Quilombola, Éverson de Oliveira, e sua esposa, Maria Jaciane da Silva Flores, o Projeto Cultural Escola de Samba do Quilombo Macaco Branco, foi criado com o objetivo de envolver crianças e jovens em atividades artísticas e culturais em Portão, além de fazer um resgate cultural da comunidade Quilombola. Ambos também contaram com a ajuda de amigos e professores da área de humanas (Deisi Schneiders Crucillo e Daril Velasque de Lima) para tirar a ideia do papel. Os instrumentos adquiridos para o projeto vieram por meio de recursos advindos da Lei Aldir Blanc.
Para as atividades culturais do projeto, foi conseguido em parceria com o Quilombo do Areal/Poa, a disposição de dois percussionistas e passistas voluntários para atender aos alunos. Em relato, a idealizadora Maria Jaciane agradeceu imensamente a todo o tipo de ajuda que vem sendo oferecida. Pois esta cooperação possibilitará que muitas crianças sejam atendidas.
“Somos muito gratos à todos aqueles que estão nos apoiando e incentivando, e à Secretaria de Assistência Social do nosso município, que se colocou à disposição e conseguiu os lanches para nossas crianças. Esse é o início de um sonho, buscaremos apoio de todas as pessoas que se identificarem com nosso projeto”, explica Maria Jaciane.
Inicialmente o projeto abrangerá os seguintes bairros: Bom Jardim, Cachoeira e Macaco Branco. Porém, o objetivo é que ele seja ampliado para todo o município de Portão em breve. Os ensaios irão ocorrer sempre aos sábados à tarde, e terão por volta de 2h30 de duração. Os criadores não estimam um número exato de participantes, pois a meta é atender o máximo possível de crianças e jovens, de todas as idades.
A criação do Projeto Cultural Escola de Samba do Quilombo Macaco Branco é algo que vem sendo pensado desde o segundo semestre de 2019. Entretanto, o aparecimento do Covid-19, impediu que o projeto fosse à frente. Agora, que o plano poderá enfim sair do papel, os mentores deixam bem claro o desejo de que esse projeto possa futuramente ser ampliado para todo o município. Mas para isso se tornar realidade, Maria Jaciane reforça que será imprescindível a ajuda de toda a comunidade e demais interessados. “Para conseguirmos ampliar o projeto para toda a cidade precisaremos inicialmente de mais instrumentos, mas também pensar em transporte, alimentação, espaço adequado e apoiadores culturais”, explica.
Inscrições e Doações
Para os interessados em contribuir com o projeto por meio de doações ou efetuar a sua inscrição como participante, essas ações podem ser realizadas por intermédio da idealizadora Maria Jaciane, pelo WhatsApp: (51) 9-8022-8597.