Diversas atividades comerciais voltaram ao funcionamento esta semana em Porto Alegre. Uma delas foi a do atendimento presencial em restaurantes. Neste momento de adaptação a uma nova realidade o restaurante Barranco foi pego de surpresa em uma polêmica. Após uma foto se espalhar pelas redes sociais, e alguns veículos de comunicação, o restaurante foi alvo de críticas porque estaria atuando com a capacidade acima do permitido. Para o gerente do restaurante, Chico Tasca, a foto foi manipulada e não representa a realidade. “A foto que fizeram foi uma maldade. Estamos seguindo rigorosamente o que diz o decreto.”, explica.
O restaurante está atuando hoje com apenas 40% da sua capacidade. O decreto até permitiria uma lotação maior, de 50%, mas para primar pela segurança a direção decidiu hoje diminuir ainda mais o número de pessoas atendidas. Ontem, em uma visita de fiscais da Prefeitura, o restaurante foi autuado por ter mesas com seis pessoas. “Nós não sabíamos que não era permitido. Seguimos o que o decreto dizia, dos 50% de capacidade. Mas não tem problema. Já diminuímos hoje e agora só teremos mesas com quatro pessoas”, explica o gerente. Além disso o restaurante agora não permite nenhum tipo de confraternização, apenas refeições. “Até mesmo porque o momento não é de comemorar”, salienta Chico Tasca.
Além de seguir o decreto, o Barranco está testando a temperatura de todos os funcionários todas as manhãs, fazendo revezamento e doze funcionários que são do grupo de risco foram afastados das funções presenciais. “A gente não quer polemizar, a gente quer trabalhar. Aqui já passaram mais de cinco gerações de pessoas. Jamais a gente ia trabalhar e correr o risco de colocar a saúde das pessoas em perigo.”, explica. Chico Tasca salienta também que todos os funcionários receberam equipamento de segurança para trabalhar e finaliza. “A gente quer manter os empregos e pagar os impostos. A gente não quer lucrar.”.