A Vigilância em Saúde de Cruz Alta confirmou em fevereiro o primeiro caso de dengue no município, e os outros três foram identificados entre março e abril. A infecção é considerada autóctone, já que as pessoas contraíram a doença no município.
Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde Adelita Missio Lopes “A questão alarmante é que quando esse mosquito pica uma pessoa contaminada com o vírus da dengue passa a transportá-lo durante toda a sua vida e transmiti-lo para as pessoas que picar após”. Adelita ressalta também a importância da população manter os cuidados redobrados em suas casas. Por isso, é importante combater o mosquito, fazendo limpeza adequada e não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, pneus ou outros recipientes que possam servir de reprodução do mosquito Aedes Aegypti.
Os principais sintomas da dengue são:
– Febre alta > 38.5ºC.
– Dores musculares intensas.
– Dor atrás dos olhos.
– Mal-estar.
– Falta de apetite.
– Dor de cabeça intensa.
– Manchas vermelhas no corpo.
No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave.
Não existe tratamento específico para a dengue. Em caso de suspeita é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico. A assistência em saúde é feita para aliviar os sintomas.
Estão entre as formas de tratamento:
– Fazer repouso;
– Ingerir bastante líquido (água);
– Não tomar medicamentos por conta própria;
– A hidratação pode ser por via oral ou por via intravenosa;
– O tratamento é feito de forma sintomática, sempre de acordo com avaliação do profissional de saúde, conforme cada caso.
A dengue, na maioria dos casos, tem cura espontânea depois de 10 dias. A principal complicação é o choque hemorrágico, que é quando se perde cerca de 1 litro de sangue, o que faz com que o coração perca capacidade de bombear o sangue necessário para todo o corpo, levando a problemas graves em vários órgãos e colocando a vida da pessoa em risco.