MB Notícias realiza entrevistas com os pré candidatos ao Governo do Estado. O primeiro entrevistado foi o pré-candidato Ricardo Jobim do partido NOVO.
Ricardo Jobim vem de uma família de advogados, é casado há 16 anos, pai de 3 filhos e gremista. Jobim, teve o apoio da família e conta que se não fosse o apoio da esposa e dos filhos, não teria seguido com a decisão. Em entrevista com a Jornalista Letícia Demoly, ele conta sua história e como surgiu o convite para ser pré-candidato.
Onde surgiu a ideia de ser pré candidato. Como foi esse momento que levou o senhor a ser pré candidato ao Palácio Piratini?
Bom, eu sou do setor privado. Eu tive uma experiência política lá em 2004, me desiludi completamente com a política. Eu estava fora e daí veio o Giuseppe Riesgo bem jovem, ainda lá em 2018, dizendo: “Eu vou ser candidato a deputado estadual”. Eu disse: “Pepe, tu vai vir, então eu vou te ajudar porque eu acredito em ti.”. Eu conheci o Partido Novo. A primeira coisa que eu fiquei apavorado, apavorado, porque nunca aconteceu isso antes, é que é um partido que nega dinheiro público para pagar campanha. Dinheiro de doação para gente de apoiadores é uma coisa, agora o dinheiro que deveria ir para saúde, educação, segurança. Eu nunca vi alguém negar o fundo partidário, o fundo eleitoral, esse escárnio. E o Novo me procurou, e eu perguntei: “O que vocês querem comigo? Eu não tenho 30 anos de política.”. E eles disseram que era exatamente isso que eles queriam, alguém de fora da política. Eles acharam que eu preenchia os requisitos. Me inscrevi pra ver como era o processo seletivo. O tempo foi passando e eu fui avançando, avançando… Consegui ser aprovado o processo seletivo. Vamos trazer a verdade para os gaúchos, dizendo, por exemplo, que o Rio Grande Sul não virou o jogo. Isso não é verdade. Vamos mostrar essa verdade para os gaúchos. Vou mostrar os números sobre o Rio Grande do Sul. Isso já é uma honra, é muito enriquecedor.
O que o senhor quer deixar de recado pro Ricardo Jobim lá de outubro. O que o senhor gostaria de dizer para ele?
Bom, eu gostaria de deixar uma mensagem. Não dá para fugir da briga. O Gaúcho está com nojo de política. Ele está rejeitando a política e eu dou razão para o gaúcho. Isso foi feito por merecer, mas não pelo povo, não pela gente. Nós entendemos a população, mas achamos que a política deve mudar. E nós temos a coragem de falar em alto e bom tom, seja nas nossas manifestações, nas nossas entrevistas e nos debates também. A gente vai falar o que a gente acha que está errado e defender nossas ideias. É uma coisa que parece simples, mas hoje a gente vê que está todo mundo por está cansado de política. Todo mundo acha que é um ambiente pesado. Talvez que eu não tivesse que me envolver nisso, porque eu tenho a minha vida, modéstia à parte, bem resolvida, graças a Deus. Mas aí está o problema. Eu tenho três filhos. Qual é o Rio Grande que a gente vai passar, que eu vou deixar para eles. Porque na minha família eu vi exemplos de pessoas que fizeram o Rio Grande no passado para entregar o Rio Grande de hoje. Entre erros e acertos, eu noto que nos últimos anos, nas últimas décadas, o Rio Grande do Sul vem decaindo muito em comparação com os outros estados. Eu acho que eu tenho o dever de fazer alguma coisa, porque o que primeiro sustenta isso tudo tem o pagador de imposto sustenta isso tudo. O microempresário, principalmente. A pessoa mais humilde, que mais paga impostos, que paga impostos sobre o consumo. A gente que sustenta isso tudo. Então, porque não representar esses 95% da população que não dependem do Estado para viver? Os 95% que pagam essa conta toda e é tentar falar autenticamente do que essas pessoas estão dizendo por aí e dizer que não dá mais para ser tão politiqueiro. Não dá mais para se render esses velhos acordos. Está na hora de deixar o trabalho técnico, assumir, trabalhar. Está na hora de fazer com que o Estado tem uma máquina eficiente e focada naquilo que interessa e que pare de ter tanta atividade que acaba dando só prejuízo.
Confira a entrevista completa: