Estava marcado para acontecer nesta quarta-feira, 13, a audiência na Câmara de Vereadores de Tramandaí, requisitada pelo Fórum de Pesca do Litoral Norte, para debater a construção da ponte binária entre os municípios de Imbé e Tramandaí, próximo a barra do Rio Tramandaí.
Segundo pessoas que estavam no local, a audiência teria sido adiada, pois pessoas contra a construção da ponte binária estavam em maior número. Haviam cerca de 500 pessoas, e a Câmara de Vereadores suporta somente 150 pessoas.
Segundo o integrante do Coletivo Alicerce Litoral Norte, Eduardo Ruppenthal, o tumulto se deu por falta de estudos aprofundados de preservação para a realização da obra. Eduardo salienta que uma ponte é necessária, mas o que preocupa é a localização da ponte, para que os impactos ambientais e sociais sejam mínimos, pois a área conta com muitas famílias que vivem da pesca na região.
Ainda não se tem data para uma nova assembléia. Segundo o Presidente do Legislativo, o vereador Geraldo Santos do PP, informou que o CTG Gaúcho Litorâneo se colocou à disposição para sediar uma nova assembléia , pois a capacidade do CTG é de acomodar 1000 pessoas.
MOTIVO DO ADIAMENTO DA ASSEMBLÉIA TERIA SIDO OUTRO
Segundo relato de pessoas que estavam no local, o motivo do adiamento da assembléia teria sido outro: “como não havia espaço para todos, lideranças políticas como o prefeito de Imbé, Ique Vedovato (MDB) inflamou muitas pessoas, principalmente cargos de confiança e outros correligionários para forçar a entrada. A chegada e a presença da Brigada Militar, fortemente armados, com fuzis, contrasta com qualquer clima de democracia para uma audiência pública. O prefeito teve essa atuação porque percebeu que a maioria que estava dentro da audiência pública era contrária ao atual projeto, inclusive falou para alguns “contrários” saírem para outros “favoráveis” poderem entrar”, revelou uma das pessoas presentes no local.