Em sessão plenária solene na tarde desta terça-feira, 31, a Assembléia Legislativa instalou a 56ª Legislatura 2023 – 2026, e empossou os 55 deputados eleitos e reeleitos. Na ocasião também foram eleitos um novo presidente, o vice-presidente Wilmar Zanchin, do MDB e uma nova Diretoria.
Durante a solenidade, os 55 deputados assumiram o compromisso constitucional, lido pelo presidente da Assembléia Legislativa, Valdeci Oliveira, do PT. “Prometo preservar, defender e cumprir a constituição do Estado e executar com toda fé e devoção os mandato que me foi confiado pelo povo do Rio Grande do Sul”. Cada legislador se levantou e ratificou nominalmente a anunciação dizendo: “Eu prometo isso a vocês”. Após a posse, Valdeci declarou instalada a 56ª Legislatura e iniciou o processo de eleição de novo presidente e diretoria.
O conselho multipartidário, eleito para a legislatura 2023 – 2024, é composto pelos seguintes membros: Wilmer Zantin (MDB, presidente), Delegada Nadine (PSDB, 1ª VP), Baldeci Oliveira (PT, 2ª VP), Adolfo Brito (PP, 1º Secretário), Eliana Bayer (Republicana, 2º Secretário), Papariko Bacchi (PL, 3º Secretário), Luis Marenco (PDT, 4º Secretário). Seus sucessores são Edivilson Brum (MDB, Primeiro Secretário), Dr. Thiago Duarte (associação, Segundo Escrivão), Matheus Gomes (PSOL, Terceiro Escrivão), Prof. Cláudio Branchieri (Podemos, Quarto Escrivão).
Novo presidente
Em seu primeiro pronunciamento como chefe do Legislativo, Vilmar anunciou que a educação receberá atenção especial em sua gestão, mesmo admitindo ser impossível comprometer-se com “um único foco”, em razão dos múltiplos temas que chegam aos deputados. Ele afirmou também que sua gestão deverá viabilizar “uma grande escuta setorial e regionalizada” dos pleitos da sociedade, como uma estratégia para acelerar o reposicionamento do Rio Grande do Sul, numa conjuntura de inovação e avanços tecnológicos.
Despedida
Em seu último discurso como presidente, Valdeci Oliveira fez um balanço de sua gestão, lembrando que se pautou pela transparência e pela não interdição de nenhum debate. Em tom de despedida, o petista mencionou o empenho para recuperar o poder aquisitivo do piso salarial regional, a luta pelo piso da enfermagem, a busca de solução para o IPE-Saúde e de compensações aos agricultores pelos prejuízos provocados pela estiagem. O principal ponto de seu pronunciamento, no entanto, foi o Movimento Rio Grande contra a Fome, que considera uma marca de sua passagem pela presidência do Poder Legislativo. Valdeci afirmou também que a democracia “tão carente de atenção e proteção» teve em sua gestão à frente do parlamento «uma forte e comprometida aliada, sempre a postos para sair em sua defesa e fortalecimento”.