Nesta terça-feira, 7, a comitiva do Executivo gaúcho, que está em Brasília articulando ações de enfrentamento à estiagem, participou de um compromisso com autoridades federais para discutir, além da crise no setor primário, provocada pela falta de chuva, temas como agronegócio, ações de proteção e defesa civil e políticas públicas voltadas a comunidade vulneráveis.
Entre as pautas da reunião, estava a solicitação de alteração da Portaria Interministerial 1, de julho de 2012, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, para que o Rio Grande do Sul seja incluído em políticas públicas que ofertam ações complementarem de apoio às atividades de distribuição de água potável às populações atingidas por estiagem e seca, hoje registradas ao seminário nordestino e ao norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Foram discutidas também ações para mitigar a estiagem que afeta o Rio Grande do sul, especialmente aspectos preventivos, tendo em vista que a questão climática tem sido recorrente. “Quem precisa de água não pode esperar”, disse o secretário Barreiros, que informou que a questão da alteração da portaria já estava sendo objeto de atenção.
Tratou-se, também, a respeito da busca de um diagnóstico atualizado a respeito dos povos tradicionais no Rio Grande do Sul, para que possam ser planejadas ações mais adequadas à realidade socioeconômica e cultural das famílias assistidas.
A secretária Lilian frisou que “um cadastro atualizado dos indígenas permitirá que eles sejam incluídos em ações de segurança alimentar, cuja característica de continuidade é essencial para oferecer o suporte adequado”.
Na quarta-feira, 8, pela manhã, a comitiva participará de uma audiência com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e à tarde, com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.