O vice-presidente da Câmara de Vereadores de Portão, Márcio Lacerda, esteve nesta segunda-feira, 6, em Capela de Santana, para o ato político que marcou a ordem de início da retomada da Rodovia Transaçoriana. Conduzido pelo prefeito Alfredo Machado e pelo senador Luiz Carlos Heinze, o evento reuniu lideranças de toda a região, já que a pavimentação dessa via é considerada um progresso para vários municípios, porque será uma alternativa à BR-116 quando também tiver o trecho de Portão concluído. “Foi ressaltado o papel do empresário de Portão José Ernesto Mentz nesse processo todo, pois partiu também dele uma grande articulação política e empresarial para que a Transaçoriana fosse tratada como prioridade ao lado da extensão da BR-448 até Portão”, cita Lacerda.
Em Capela serão investidos R$ 4.983.542,68, dos quais R$ 1.155.477,68 de recursos do próprio município, em complemento à emenda liberada por Heinze. Nesta primeira etapa, Capela irá asfaltar 2,99 quilômetros, perfazendo uma área de 21.064,50m². Já Portão, que deve assinar a ordem de início da obra nos próximos dias, irá investir R$ 5.710.505,08, o que vai permitir, nesta primeira etapa, pavimentar 3,2 quilômetros (área total de 22.635m²).
Na visão de Márcio, essa conquista teve muitos atores políticos e empresariais de Portão. “Como vereador suplente, estive em uma reunião na comunidade da Santa Funda, ocasião que foi o ponto de partida para criar uma comissão regional de lideranças de Capela, Portão, Nova Santa Rita e cidades da Serra. Isso resultou em grandes encontros regionais que fortaleceram o movimento em prol da Transaçoriana”, enfatiza.
Em Portão, obra é mais “complexa”
De acordo com o prefeito de Portão, Kiko Hoff, o asfaltamento local da Sanga Funda custará mais caro do que o segmento capelense devido à complexidade do serviço em diversas partes. “Temos um trecho maior em Portão com oito metros de pista, pois é uma área residencial. Além disso, optamos fazer com meio-fio e rede de drenagem para não termos problema com entrada de água nas residências. Nossa obra terá um maior número de travessias e com tubos maiores”, compara Hoff.