Ontem a Operação Camilo teve ações no município de Portão. A ação é uma parceria entre o Ministério Público e a Polícia Federal e apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência e foi realizada em diversos municípios gaúchos.
Conforme apurado, o serviço de saúde do Hospital Regional do Vale do Rio Pardo (HRVRP) foi terceirizado para uma Organização Social (OS), por meio de um processo de chamamento público direcionado. A instituição vencedora foi escolhida em outubro de 2017, para administrar diversos subsistemas de atividades, como serviços de vigilância e portaria, alimentação e dietética, manutenção predial, lavanderia, limpeza e sanitização hospitalar, radiologia, exames de imagem e SAMU.
Nossa reportagem entrou em contato com o Ministério Público estadual para saber mais informações sobre os motivos da ação ter tido desdobramentos em Portão. A assessoria de imprensa do MP disse que em função da Lei Contra o Abuso de Autoridade não pode divulgar o nome do acusado, mas de acordo com o promotor o preso na ação é empresário no município de Portão. “Devido à Lei Contra o Abuso de Autoridade, não estamos divulgando informações detalhadas. Mas o promotor informou que tem um investigado que tinha empresas beneficiadas pelo esquema criminoso em Portão.”, explica.