Uma Força-Tarefa de Segurança Pública com mais de 170 policiais cumpriu 96 mandados nos estados de Roraima, Amazonas, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Foram 41 de prisão preventiva, 29 de busca e apreensão e 26 de sequestro de bens. Portão esteve entre os municípios atingidos pelas ações. Chamada de Operação Odisseu, a ação busca desarticular organização criminosa que atuaria no tráfico de drogas em vários estados do Brasil. “A investigação foi iniciada em 2019, quando as apreensões de skunk se intensificaram no estado de Roraima. Levantamentos apontaram para um único fornecedor, o qual figuraria como principal suspeito da distribuição das drogas.”, explica a Polícia Federal.
A PF conseguiu, com o aprofundamento das investigações, descobrir que o suspeito investigado também traficaria cocaína e seria o chefe de uma organização criminosa (ORCRIM) responsável pelo transporte de grandes quantidades de drogas oriundos de municípios fronteiriços brasileiros, como Pacaraima/RR e São Gabriel da Cachoeira/AM, com destino a Estados das regiões Sul e Sudeste. “A organização criminosa contaria com estrutura logística de envergadura, caracterizada pelo uso de veículos de passeio e carretas dotadas de compartimentos ocultos (fundo falso) para o acondicionamento da droga, permitindo o transporte de quantidades que variavam de 25 até 500 kg de drogas.”, explica a PF.
No curso da investigação, foram presos 10 integrantes do grupo criminoso e apreendidos quase 900 kg de droga, entre skunk, cocaína e maconha. Os crimes imputados aos investigados são participação em organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. As penas destes crimes, somadas, podem ultrapassar os 40 anos de prisão.
Infelizmente tem muitos que não são pegos, continuam agindo como se fosse um “trabalho” normal.