Na noite terça-feira, a Polícia Civil, por meio da 1º Delegacia e Polícia de Repressão a Roubos, localizou um cativeiro no município de Portão, onde um homem sequestrado na segunda-feira, 26, em Canoas, era mantido em cárcere. Os familiares da vítima, chegaram a pagar mais de R$500 mil para a liberação.
O homem, de 31 anos, foi abordado na região Central de Canoas, no dia 26 de dezembro, por volta das 18h15. Ele e seus familiares possuem um comércio na cidade. No mesmo dia, por volta das 19h, a família passou a receber o contato dos sequestradoras, por meio de mensagens via WhatsApp, onde informavam estarem com a vítima e exigiam o valor de R$500 mil para que o homem fosse liberado.
Os familiares da vítima registraram boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto atendimento de Canoas e, devido à natureza do crime, foi necessário o apoio da 1º Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos e Antissequestro. De acordo com o Delegado João Paulo de Abreu, a investigação iniciou com a identificação, de pelo menos três pessoas envolvidas no crime. Foram realizadas diligências, que resultou na prisão em flagrante de um homem, que estava na cidade de Canoas, com sua esposa, em um veículo VW/FOX de cor preta, que foi utilizado para arrematar a vítima. O veículo teria sido roubado no dia 21 de novembro, na cidade de Guaíba.
Após a prisão do homem, foi obtida a informação sobre o local exato do cativeiro, na cidade de Portão, em uma área rural. A equipe tática, ao acessar o local, foi recebida pelos sequestradores com disparos de armas de fogo, resultando em 2 suspeitos mortos no local. A vítima do sequestro foi localizada dentro de um banheiro.
Em ações sequenciais, outros policiais realizaram a prisão de mais um homem, de 32 anos, responsável por receber os valores transferidos da conta da vítima para sua conta bancária. O suspeito, ao longo do dia, realizada saques em diferentes caixas eletrônicos. Ele foi preso em São Leopoldo, quando tentava fugir. A ação também contou com o apoio da Brigada Militar e da Guarda Civil Municipal. A Polícia Civil segue investigando o caso, para apurar a participação de outras pessoas no caso.