Em janeiro, depois das compras de fim de ano, é o momento para os pais começarem a se ocupar da ompra dos materiais escolares. Em Porto Alegre o Procon municipal fez um levamento e a recomendação é de que os pais e responsáveis fiquem atentos porque há muita diferença de valor.
A conferência dos valores foi feita em 34 itens escolares em uma amostra de quatro estabelecimentos da Capital. Na média, os produtos mais caros tiveram preço 165% maior do que os mais baratos. Em alguns itens, como a fita crepe, a borracha verde comum e a régua plástica de 15cm, a diferença chega a ser mais de cinco vezes. A maior é no apontador plástico com depósito: em uma loja, o produto chega a custar 567% mais do que em outra. “Pesquisar preços é saudável para a economia do consumidor e dos comércios também. Importante observar, pois alguns itens podem custar o dobro ou até mais, conforme o local”, indica a diretora executiva do Procon, Fernanda Borges. Ela explica que muitas famílias têm o orçamento impactado pelos gastos de final de ano, o que pode dificultar a aquisição do material escolar. “Além disso, as famílias devem estar atentas para evitar custos desnecessários. A escola não pode exigir produtos com marcas específicas, por exemplo. Além disso, itens de uso coletivo não devem constar na lista”, informa Fernanda.