O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou nesta segunda-feira, 15, mais um óbito por dengue no Rio Grande do Sul em 2023.
O óbito confirmado é de uma mulher, residente em Porto Alegre, 81 anos. Com comorbidade, ocorrido em 12 de abril. “A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.”, diz em nota.
Ijuí segue sendo o município com mais mortes pela doença.
Ijuí (4), Ibirubá (3), Porto Alegre (3), Encantado (2), Roca Sales (2), Bento Gonçalves (1), Gramado (1), Jaguari (1), Jóia (1), Lajeado (1), Lindolfo Collor (1), Morro Reuter (1), Nova Alvorada (1), Novo Barreiro (1), Passo Fundo (1), Santa Maria (1), Selbach (1) e Sinimbu (1).
Principais sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,
– Dor retroorbital (atrás dos olhos),
– Dor de cabeça,
– Dor no corpo,
– Dor nas articulações,
– Mal-estar geral,
– Náusea,
– Vômito,
– Diarreia,
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 14.266 casos confirmados da doença, dos quais 13.045 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.