A cerca de 10 dias, o Ministério da Saúde, criou um Centro de Operações de Emergências (COE Monkeypox), para monitorar o avanço da varíola dos macacos no Brasil. O COE classificou a doença com o nível máximo de emergência no território nacional. Classificada como categoria III, é determinada em cenários de exepcional gravidade”, e admite a possibilidade de culminar em declaração de emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin). As informações são do jornal O Globo.
O texto elaborado pelo COE, traz orientações a respeito do isolamento de casos suspeitos, identificação dos sintomas, realização de campanhas de conscientização, testagem, entre outros pontos. O Brasil foi classificado como nível mais alto, por já existirem casos confirmados da doença, com transmissão comunitária, sem possibilidades de medidas de imunização e tratamento.
Nesta segunda-feira, 8, o País registrou 2.293 casos confirmados da doença. Ainda há outros 2.363 casos suspeitos. O Rio Grande do Sul, tem 21 casos confirmados.
Informações sobre a doença
A Monkeypox é uma doença viral, transmitida entre humanos que ocorre principalmente por contato pessoal com secreções respiratórias, lesões na pele de pessoas infectadas ou por objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo formando uma crosta. Quando essa crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação do vírus é em torno de 6 e 16 dias, podendo chegar a 21 dias.
Origem do nome Monkeypox
O Ministério da Saúde optou por não denominar a doença no Brasil como varíola dos macacos para evitar um estigma e ações contra os primatas. Apesar de ter sido identificada originalmente em animais desse gênero, o surto da doença não tem relação com os animais, apesar do estrangeirismo. Segundo o Governo Federal, isso tem o intuito de evitar o desvio dos focos de vigilância e ações contra os animais.
Esse vírus será que uma vacina não combateria?