Nesta semana o município de Estância Velha registrou 3novos casos de monkeypox, totalizando 4 casos no município. Conforme a Vigilância em Saúde do município, os casos foram registrados em um intervalo de 30 dias.
Nossa reportagem conversou com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Eliane Fleck, para saber como o município está tratando os casos da doença.
Já há informação se a contaminação dessas três novas pessoas foi em Estância Velha ou importada?
Isso não temos como saber, porque são pessoas residentes no município mas também trabalham em outras cidades, então não temos como saber se a contaminação ocorreu aqui ou em outra região. O que sabemos é que nenhum dos casos tem relação com o outro, são pessoas distintas, bem diferentes, que não se conhecem, pois moram em bairros diferentes.
Quais as medidas estão sendo tomadas no momento pelo município?
Foi encaminhado o informativo, em notas técnicas sobre a Monkeypox, para todos os estabelecimentos de saúde, para que o profissional tenha esse olhar, se sensibilize, para possa ver os sintomas e diagnosticar esses sintomas e encaminhar para os pacientes para coleta e fazer essa investigação. Nós estamos trabalhando mais nessa questão, desse olha para sensibilizar esses profissionais da saúde. Nós já tivemos em torno de 10 casos notificados, outros casos foram descartados. Nosso intuito é que o profissional da saúde tenha esse olhar, para que a doença não passe desapercebida aqui em Estância Velha, e a gente possa tratar o mais rápido possível e colocar o paciente em isolamento para interromper a cadeia de transmissão.
Qual foi o intervalo de contaminação desses três casos?
O intervalo de contaminação entre o 1º e o 2º caso são em torno de 30 dias. Para o 3º já tem o intervalo em torno de 10 dias. E a gente percebe que não são casos de uma pessoa contaminada pela outra, são casos bem isolados. Todos os pacientes passam bem. Os 2 primeiros casos já tiveram curta.