Joice Oliveira está lutando pela vida da sua filha. A pequena Helena, de apenas um mês e três dias, está internada no Hospital de Portão mas precisando urgentemente ter acesso a uma UTI pediátrica. De acordo com Joice, os médicos tentaram de todas as formas uma transferência para um outro hospital, mas até agora não conseguiram. Joice ficou um mês internada para ter a sua filha e agora sofre com medo de perdê-la. “Eu não posso admitir que uma coisa dessas aconteça, que eu corra o risco de perder a minha filha.”
Joice e seu marido decidiram entrar judicialmente para tentar uma vaga. “A gente entrou via judicial porque uma conselheira falou que a gente poderia, mas é um absurdo tu ter que entrar via judicial sendo que é um direito da criança. Ela é um serzinho, ela realmente precisa, está correndo risco de morrer.”, enfatiza.
De acordo com Joice, as explicações dadas para a demora em achar um leito para a menina são variadas. “Um hospital está em reforma, outro está com a UTI cheia, outro está com não sei o quê. É uma desculpa atrás da outra para não dar a vaga para a menina.”, reclama. Ainda não há prazo para que ela consiga uma vaga.
Helena, conforme explica sua mãe, está internada no Hospital de Portão desde ontem com suspeita de pontada. Desde então os médicos estão tentando uma vaga para a bebê, mas sem sucesso. “Se a minha filha continuar aqui, eles não têm recursos, ela pode vir a óbito. Eu estou com um papel aqui na minha frente, onde que está bem esclarecido isso que se ela não for ela pode ter uma insuficiência respiratória e o risco de óbito. Então eu preciso de uma ajuda, eu preciso de uma vaga urgente pra minha filha.”, suplica.
Nas redes sociais amigos e familiares se mobilizam para auxiliar na divulgação para que isso, de alguma forma, auxilie no processo.
Lamentável , um absurdo deixar um indefeso sem atendimento , que as autoridades providenciem urgente , só Porto Alegre tem condições de atender casos graves de crianças !
Mais se não tem em um do SUS coloca no particular e o SUS que pague vai deixar um inocente morrer por falta de socorro