Hoje pela manhã policiais da Polícia Federal e agentes do Ministério Público cumpriram medidas judiciais em Portão na Operação Camilo. Foram cumpridos em diversos municípios 129 medidas judiciais em investigação que apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência.
A Operação Camilo ocorre também em Porto Alegre, Rio Pardo, Butiá, Canoas, Capela de Santana, Gravataí, Cachoeirinha, São Leopoldo, Guaíba, Cacequi e São Gabriel, nas cidades paulistas de São Paulo e São Bernardo do Campo, na cidade do Rio de Janeiro, e em Florianópolis e São José, no estado de Santa Catarina.
Além de 61 mandados de busca e apreensão, 15 de prisão temporária, medidas judiciais de arresto/sequestro de bens móveis e imóveis, foram realizados bloqueios de valores depositados em contas dos investigados e de empresas e afastamento cautelar de funções exercidas por cinco servidores públicos municipais. As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e pela Justiça Estadual de Rio Pardo.
De acordo com a investigação, de novembro de 2017 até fevereiro de 2020, foram destinados ao Hospital Regional do Vale do Rio Pardo cerca de R$ 60 milhões. Desse valor, R$ 30 milhões foram repassados pela Organização Social às empresas subcontratadas. Até o presente estágio da investigação, a Força-Tarefa apurou superfaturamento de valores repassados às empresas subcontratadas de aproximadamente R$ 15 milhões.