Foi publicado nesta quarta-feira, 10, pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), um alerta epidemiológico sobre a situação da monkeypox no Rio Grande do Sul. O documento reforça as medidas de vigilância epidemiológica a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quando da rede privadas, incluindo laboratórios e Vigilâncias Epidemiológicas municipais.
Entre as ações apontadas pela publicação, estão a comunicação imediata dos casos suspeitos por parte dos profissionais de saúde às respectivas secretarias municipais de saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES), a coleta de amostras para confirmação do diagnóstico em laboratório, rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito e, isolar o paciente.
Até o momento, o Estado confirma 29 casos da doença, distribuídos em 14 municípios, e 64 casos sendo investigados. No País, são 2.415 casos confirmados da doença e foi declarada transmissão comunitária da doença (quando não há como definir uma cadeia de transmissão do vírus).
Informações sobre a doença
A Monkeypox é uma doença viral, transmitida entre humanos que ocorre principalmente por contato pessoal com secreções respiratórias, lesões na pele de pessoas infectadas ou por objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo formando uma crosta. Quando essa crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação do vírus é em torno de 6 e 16 dias, podendo chegar a 21 dias.
Origem do nome Monkeypox
O Ministério da Saúde optou por não denominar a doença no Brasil como varíola dos macacos para evitar um estigma e ações contra os primatas. Apesar de ter sido identificada originalmente em animais desse gênero, o surto da doença não tem relação com os animais, apesar do estrangeirismo. Segundo o Governo Federal, isso tem o intuito de evitar o desvio dos focos de vigilância e ações contra os animais.