Depois de ter trabalhado até o último dia da Incorp no pedágio de Portão, essa ex-funcionária diz que teve um desligamento tranquilo, sem tantas dores de cabeça, mas que depois, quando eles começaram a se recusar a pagar os valores em atraso, como FGTS, a situação piorou. “Pagaram o último salário para mim e foi liberado o que tinha de FGTS, fora o que não pagaram. Aguardo como outros colegas uma decisão na Justiça, pois faltaram muito com os funcionários.”, explica.
Segundo ela, a justificativa da Incorp é de que a EGR não pagou um montante e que por isso eles não tinha como acertar todos os valores. “Eu não assinei a homologação do contrato, pois os valores não batiam. Faltava ainda dos atrasos nos outros meses, mas no dia da minha perícia no pedágio, estava o responsável pelo RH da empresa Incorp.”. explica. Segundo ela, o funcionário era “uma pessoa bem desavisada de tudo, até do próprio RH”.
Hoje ela já está empregada, mas se sente com uma pendência. “Prefiro pensar que tenho emprego agora e que tenho saúde para trabalhar. É o que me motiva a não me deprimir. Se paro para pensar, que o meu serviço, os dias que paguei lá, me esforçando e sempre sem auxílio da própria empresa, resultaram em desacordos, falta de pagamentos, fico deprimida, com raiva, por não ter sido paga nem o mínimo, como se fôssemos gado.”, lamenta.