Os casos de varíola dos macacos (monkeypox) estão subindo no Estado. Nesta semana, foi confirmado mais um caso da doença na cidade de São Leopoldo. Este é o segundo caso da doença no município.
Até o momento não se tem informações do estado de saúde, nem a forma que a doença foi contraída.
Confira abaixo lista de cidades e o número de casos confirmados de monkeypox:
Alvorada – 1
Camaquã 1- 1
Campinas do Sul – 1
Campo Bom – 2
Canoas – 10
Carlos Barbosa – 1
Caxias do Sul – 4
Esteio – 1
Farroupilha – 1
Garibaldi – 3
Gramado – 3
Igrejinha – 3
Marau – 1
Monte Belo do Sul – 1
Nova Petrópolis – 1
Novo Hamburgo – 5
Parobé – 1
Passo Fundo – 1
Pelotas – 1
Porto Alegre – 59
Rio Grande – 1
Santa Maria – 1
Santo Ângelo – 1
São Leopoldo – 2
São Marcos – 1
Sapiranga – 1
Uruguaiana – 2
Viamão – 5
Sobre a doença
A monkeypox é causada por um vírus. Foi diagnosticada e identificada na década de 1960 primeiro em macacos, por isso ficou conhecida como “varíola dos macacos”. Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental.
Ao longo da história da saúde pública mundial, houve surtos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas com poucos casos. Neste ano foi identificado o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental, com circulação sustentada do vírus.
Transmissão, prevenção e tratamento
A principal forma de transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas podendo chegar a 21. Inicialmente a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades.
Considerando que a transmissão ocorre por contato direto prolongado com pessoas infectadas ou por objetos contaminados (como toalhas, lençóis, talheres), recomendam-se como formas de prevenção o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente).
Os pacientes diagnosticados devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas.